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segunda-feira, 25 de junho de 2012

SER PROFESSOR-LEITOR


Este espaço tem como objetivo responder às perguntas mais comuns feitas por professores (Educação Infantil e Anos iniciais do Ensino Fundamental) .
As respostas são da Professora Regina Taam de Kosinski
(41 Respostas sobre Ensino e Cotidiano Escolar/Ed.Scipione)












SEI QUE DEVERIA LER MAIS. PORÉM, NÃO TENHO MUITA PACIÊNCIA OU NÃO SEI SE É PREGUIÇA....DÁ SONO.
QUE FAZER ?


O que fazer com a preguiça? Para começar, é melhor chamá-la pelo nome certo: falta de hábito e de motivação.
O professor está insatisfeito consigo mesmo, mas não a ponto de mudar de comportamento.
Na verdade, o que está dizendo não é que gostaria de ler mais, mas que gostaria de ter mais vontade de ler.
O que está chamando de "preguiça" é a dificuldade de estabelecer uma relação satisfatória com os livros. Ele os vê como fonte de conhecimentos, não de prazer. E a sua sede de saber não é suficiente para fazê-lo vencer o desprazer de ler vários livros, embora haja muitos de leitura necessária e ele sempre leia menos do que deveria. As editoras não param de lançá-los, os escritores não param de escrever sobre novos e velhos temas. Não fazem greve nunca. Não param de ter ideias. Parece um complô contra quem tem "preguiça" de ler. Se quem é leitor assíduo está sempre se devendo leituras, imagine quem lê muito pouco!
Esse é um tipo de pensamento que deixa nocauteado qualquer possível futuro leitor.
A consciência da importância do trabalho que realiza e da necessidade de informar-se é essencial para que o professor vença a "preguiça", busque atulizar-se e eleve seu nível de competência profissional. Neste Brasil imenso, entretanto, há lugares onde é difícil ter acesso aos livros técnicos, ou porque as livrarias não os têm, ou porque o salário do professor não permite comprá-los, ou porque sua dupla jornada de trabalho (trabalha em duas escolas, dona-de-casa, filhos, marido) lhe rouba o tempo de ler.
A "sabedoria" de almanaque diz que "onde há vontade há um meio" e "quem tudo quer tudo pode".
Mas não é bem assim para quem ganha tão pouco.
Vamos substituir a ideia de obrigação por satisfação.
O que o professor de pouca leitura gostaria de saber?
Sobre que assunto gostaria de ler?
É o caso de buscar numa biblioteca a resposta para essas perguntas. Em seguida, fazer uma lista com nomes de livros e autores que despertam sua curiosidade. Quando se dispuser a comprá-los ou tomá-los emprestados, deve começar pelos que pareçam de leitura mais fácil. Converse com pessoas que tenham afinidade com os asuntos de seu interesse e peça-lhes sugestões de outras leituras.
Habitue-se a entrar em livrarias, mesmo sem a intenção de comprar, só para olhar, folhear alguns livros, ler uma ou outra orelha, saber dos últimos lançamentos.
O professor terá de descobrir de que maneira o ato de ler pode constituir fonte de prazer. É uma descoberta pessoal altamente vantajosa.
Afinal, um prazer a mais será sempre bem-vindo.






2 comentários:

  1. Oi amiga...parabéns pelo blog...tá ficando muito encantador e rico em conteúdo.Já sou seguidora e conte comigo.
    Aguardo sua resposta na promoção.
    Beijos, Rosangela.

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  2. Muito bom! Como dar o que não se tem? Não há como mostrar que a leitura é prazerosa se eu mesma não sentir isso. O aluno percebe fácil!

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