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quinta-feira, 18 de abril de 2013

18 DE ABRIL - DIA DE MONTEIRO LOBATO E DIA NACIONAL DO LIVRO






No dia 18 de abril de 1882, nasce em Taubaté (SP) José Renato Monteiro Lobato, filho de José Bento Marcondes e Olympia Monteiro Lobato.
Desde garoto, Monteiro Lobato mostrava que era diferente das outras crianças. Gostava de observar a vida do campo, ouvir histórias e ler livros. Quando menino passava horas na biblioteca do seu avô, Visconde de Tremembé. A leitura era mesmo uma de suas atividades favoritas. Lobato aprendeu a ler e a escrever aos 5 anos de idade. Sua mãe foi sua primeira professora e ensinou a ele a base da língua portuguesa. Depois, continuou os estudos com um professor particular e só aos 7 anos foi para o colégio.
Mas, apesar da tranquilidade, o escritor mostrava que tinha personalidade forte e sabia lutar pelo que queria. Em 1893, aos 11 anos, decidiu mudar o seu nome para José Bento, só para usar a bengala do pai que trazia a sigla JBML.
Formou-se em direito pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco em 1904. Foi promotor público de Taubaté, adido comercial, jornalista, editor, escritor, mas foi como autor infantil que ganhou mais destaque.







O homem detalhista e de mente inquieta conseguiu compreender e traduzir o pensamento infantil como nenhum autor nacional até então. Em 1920, publicou um pequeno conto que mudou a literatura infanto-juvenil brasileira para sempre. Com uma linguagem simples e muita imaginação, A Menina do Narizinho Arrebitado tornou-se um sucesso instantâneo e marcou o começo das aventuras de Narizinho, sua boneca falante e outros personagens fantásticos do Sítio do Picapau Amarelo.

O autor trouxe para seus livros a graça, a oralidade e as expressões tipicamente nacionais, como Credo! e Mangar. Neles, tudo era possível, tudo existia. A realidade e o faz de conta não tinham barreiras (assim como a mente das crianças). “A criança é um ser onde a imaginação predomina em absoluto. O meio de interessá-la é falar-lhe à imaginação”, disse o escritor, que se dedicou até o fim da vida à criação de textos criativos e inteligentes para o público infantil.




Monteiro Lobato enxergou a importância e a criatividade de um país pouco retratado na literatura. Ele soube captar o espírito do Brasil caipira como ninguém, valorizou o folclore e toda a cultura nacional.
No ano de 1948, o Brasil perdeu este grande talento que tanto contribuiu com o desenvolvimento de nossa literatura.

FONTE:

www.omundodositio.globo.com/







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