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terça-feira, 2 de abril de 2013

2 DE ABRIL - DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO





Em 1943, o AUTISMO foi conceituado pela primeira vez por Leo Kanner, como uma doença da linha das psicoses, por ser um transtorno neurológico significativo, cuja incidência em crianças é maior do que a soma dos casos de AIDS, câncer e diabetes juntos. Caracterizada por isolamento extremo, alterações de linguagem representadas pela ausência de finalidade comunicativa, rituais do tipo obsessivo com tendência a mesmice e movimentos estereotipados. Nessa abordagem, a doença tinha suas origens em problemas das primeiras relações afetivas entre mãe e filho, que comprometiam o contato social, idéia extremamente difundida até meados dos anos 70. Hoje, essa doença é definida como um conjunto de sintomas de base orgânica, com implicações neurológicas e genéticas. Atualmente, o autismo é uma área de intenso interesse, em que diferentes estudos se estabelecem e promovem desde alterações conceituais até modificações terapêuticas de fundamental importância.





O AUTISMO é descrito como uma SÍNDROME COMPORTAMENTAL com causas múltiplas, decorrente de um DISTÚRBIO DE DESENVOLVIMENTO . É caracterizado por DÉFICIT NA INTERAÇÃO SOCIAL, ou seja, INABILIDADE PARA SE RELACIONAR COM O OUTRO, usualmente combinado com DÉFICIT DE LINGUAGEM e ALTERAÇÃO DE COMPORTAMENTO. Os sinais e sintomas aparecem antes dos 3 anos de idade e, em cada 10.000 crianças, de quatro a cinco apresentam a doença, com predomínio em indivíduos do sexo masculino (3:1 ou 4:1).

Alguns SINAIS E SINTOMAS do AUTISMO

A criança autista prefere o isolamento. O autismo é caracterizado por diversos distúrbios:
  • de percepção, como por exemplo dificuldades para entender o que ouve;
  • de desenvolvimento, principalmente nas esferas motoras, da linguagem e social;
  • de relacionamento social, expresso principalmente através do olhar, da ausência do sorriso social, do movimento antecipatório e do contato físico;
  • de fala e de linguagem que variam do mutismo total: à inversão pronominal (utilização do você para referir-se a si próprio), repetição involuntária de palavras ou frases que ouviu (ecocalia);
  • movimento caracterizado por maneirismos e movimentos

ATENÇÃO! EXISTE TRATAMENTO PARA AUTISMO

Hoje, o tratamento do autismo não se prende a uma única terapêutica. O uso de medicamentos, que antes desempenhava um papel de fundamental importância no tratamento (devido à crença da relação do autismo com os quadros psicóticos do adulto), passa a ter a função de apenas aliviar os sintomas do autista para que outras abordagens, como a reabilitação e a educação especial, possam ser adotadas e tenham resultados eficazes.



QUANTO À REABILITAÇÃO DA CRIANÇA AUTISTA

A propostas de reabilitação substituem os modelos psicoterápicos de base analítica das décadas de 50 e 60, quando a doença era considerada uma conseqüência de distúrbio afetivo. Esses modelos de reabilitação podem então ser caracterizados como: ·
  • Modificação de comportamento;
  • Terapia de "Holding";
  • Aproximação direta do paciente;
  • Comunicação facilitada; ·
  • Técnicas de integração sensorial; e
  • Treino auditivo.

Educação especial para o autista

Dentre os modelos educacionais para o autista, o mais importante, neste momento, é o método TEACCH, desenvolvido pela Universidade da Carolina do Norte e que tem como postulados básicos de sua filosofia:
  • a) propiciar o desenvolvimento adequado e compatível com as potencialidades e a faixa etária do paciente;
  • b) funcionalidade (aquisição de habilidades que tenham função prática);
  • c) independência (desenvolvimento de capacidades que permitam maior autonomia possível);
  • d) integração de prioridades entre família e programa, ou seja, objetivos a serem alcançados devem ser únicos e a estratégias adotadas devem ser uniformes.
Dentro desse modelo, é estabelecido um plano terapêutico individual, onde é definida uma programação diária para a criança autista. O aprendizado parte de objetos concretos e passa gradativamente para modelos representacionais e simbólicos, de acordo com as possibilidades do paciente.

A escolha da Cor AZUL 



O azul foi definido como a cor símbolo do autismo porque a síndrome é mais comum nos meninos — na proporção de quatro meninos para cada menina.

FONTE:






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