quarta-feira, 27 de novembro de 2013

.... E LÁ VEM HISTÓRIA....

Elementos Mágicos...tapetes de contar histórias, a história da mala, avental, fantoches, sucatoches e muito+

O que são elementos mágicos????
Bem , chamo de elementos mágicos tudo aquilo que transporta, de forma lúdica, o ouvinte para o mundo da fantasia, o mundo da história.
O adulto precisa de poucos elementos, assim o contador de histórias raramente usa apetrechos, no máximo um chapéu, um instrumento musical, uma roupa específica ou um lenço. O que prende o adulto é, basicamente a voz do contador, também se rebuscamentos. Contar histórias para adultos requer simplicidade.

Para a criança é diferente. Com definiu, Denise C. Weston e Mark S. Weston, um casal de terapeutas americanos, a criança pertence a "fase do brincar" e tudo que for ensinado ou transmitido por esse meio será melhor assimilado. Piaget, definiu as várias fases pela qual a criança se desenvolve e aqui daremos enfase no concreto.
Portanto, os elementos mágicos são essenciais na hora do conto, pois, criam uma linha invisível entre a história e a criança. É algo concreto que ela também pode pegar, pode recontar, exprimir seus desejos, sentimentos, medos, falas, novas versões, afinal, "o elemento mágico" é real, é algo que ela pode papável, um brinquedo, um objeto lúdico que pode ser manipulado que a trasporta para o mundo da imaginação e lá pode emprestar sua personalidade, suas angustias, sua criatividade, sua voz e sua imaginação.
Deve-se levar em conta outro ponto relevante, o educador, ou melhor "o contador". Muitas vezes a pessoa que conta histórias se sente insegura com dificuldades em contar histórias, já que o contador se expõe inteiramente diante do público.

O "elemento mágico"é um importante subsidio, que lhe confere um poder mágico, pois a atenção sempre se volta para o elemento que inevitavelmente atrai os olhos das crianças, que hipnotizadas e absorvidas, nem notam a presença da pessoa, mas apenas a do personagem.

E quais são os elementos mágicos???????
São vários, pode ser fantoches, brinquedos, objetos, tapetes, chapéus, comida, qualquer coisa que faça ligação com a história.


Veja algumas idéias e crie a suas...

Como por exemplo uma mala misteriosa que contém um objeto mágico e um livro. O suspense, a surpresa, são elementos fortes, afinal o que tem na mala???? Que mistério!!!!!
E que tal uma caixa com vários objetos, que a medida que vão saindo da caixa vão se incorporando a história. É uma surpresa, é uma mistério, afinal você não têm controle, é uma história "viva" e toda vez que conta-la uma nova história vai surgir...
Chapéu de cozinheira para cozinhar histórias...é uma delícia!


Painel de fantoches para a biblioteca é um excelente material, pois enfeita o ambiente e convida para a história.



Uma casinha de fantoches agrada muito a garotada.






Uma história na luva, dá para fazer um punhado.





Máscaras e chapéus, tenha vários!






Olha que ideia legal! Um fantochão feito de garrafas de PET, retalhos e papel maché.







Dedoches são pera diversão e você pode ter um montão.










Fantoches de mão são fáceis de fazer... pegue os moldes e faça aos montes.






Histórias com painéis com participação das crianças é o máximo.











"A centopeia e seus sapatinhos" contada com colheres e massinha.











Bonecos e mais bonecos. As crianças adoram passar o dia em companhia dessas criaturinhas tão amáveis.












Dona BRUXA, ora fada...












ora bruxa!




E que tal um avental com deliciosas histórias???






Um tapete para contar???? Senta que lá vem a história!



AH!! Esses sucatoches são d+ !

Olha que ideia legal e ecológica...
com embalagens de amaciante de roupas, retalhos de EVA, cordão, sobras de mola, lã e o que mais a sua imaginação quiser dá para fazer bonecos fantoches. Fantoches? Sim estes bonecos mexem a boca e você dá vida a uma história. O mais legal é que as crianças podem ouvir a sua história e com os bonecos podem criar + 1000 histórias....
Contar histórias é pura diversão.
Criar bonecos, fantoches, chapéus...para contar as histórias é + ainda!

Os "elementos mágicos" são valiosos auxiliares na ação pedagógica, pois desenvolvem múltiplos aspectos educacionais, relativos aos sentimentos e a comunicação. Para a criança, os elementos, de início, são brinquedos, objetos que pode ser explorado de várias formas e a mádida que se desenvolve percebe espontaneamente que pode dar vida: sentimento e personalidade.
Pode ir mais além, experimentando suas experiências de vida, testando suas expectativas sobre “o certo” e “o errado” a partir de outras perspectivas, ora como ‘narrador’, ora como ‘vilão’, ora como ‘mocinho’.
Ah! contar e brincar assim e bom d+!


FONTE:

http://contarerecontarparaencantar.blogspot.com











segunda-feira, 25 de novembro de 2013

MENSAGENS PARA REUNIÃO DE PAIS E MESTRES







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COMO TORNAR A REUNIÃO DE PAIS UM SUCESSO ?


Entrevista: Carmen Silvia Penha Galluzzi

Atenta à necessidade de tornar produtivas as reuniões de pais, a psicóloga educacional dedicou um livro ao assunto.

Aquelas reuniões de pais intermináveis, com hora para começar mas sem hora para acabar, cansativas e pouco produtivas podem dar lugar a encontros agradáveis. Em busca desse objetivo, a psicóloga educacional Carmen Silvia Penha Galluzzi escreveu o livro Propostas para Reunião de Pais – Estratégias e relatos de casos (Editora Edicon), rumo à terceira edição.

O livro nasceu da experiência de Carmen Silvia como palestrante do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo (SIEEESP), ministrando o curso Reunião de Pais – como organizá-las. Já foram 60 cursos, totalizando 2500 educadores atentos ao assunto. Carmen percebeu, então, o quanto professores, coordenadores e diretores estão interessados em organizar melhor suas reuniões de pais e sistematizou as informações de que dispunha no livro.

Para a profissional, a escola deste milênio está aberta aos pais, mas é preciso que ambos – escola e pais – aprendam a utilizar esse espaço. Psicóloga educacional da Organização Educacional Margarida Maria (OEMAR), em São Paulo, Carmen parte do princípio de que as reuniões de pais servem para abordar assuntos relativos ao grupo de alunos e nunca pode ser ameaçadora. Nesta entrevista a Direcional Escolas, ela fala sobre a importância do objetivo da reunião, dos temas abordados, da forma como é feito o convite, entre outras dicas e detalhes que podem fazer a diferença.

DIRECIONAL ESCOLAS – Por onde o educador deve começar ao organizar a reunião de pais de sua escola?

CARMEN SILVIA PENHA GALLUZZI - O importante é ter bem claro qual o objetivo da reunião. Eu sugiro uma reunião anterior ao início do ano letivo para que os pais conheçam os professores antes dos próprios filhos. A adaptação diz respeito a todos os envolvidos no processo escolar, não só às crianças e adolescentes. Essa reunião tem como objetivo passar assuntos gerais. Funciona como um acolhimento das famílias, explicando quais são os objetivos da escola, como cada série trabalha e como os pais podem ajudar seus filhos. É como um contrato. Indico receber os pais com uma dinâmica ou com um texto. A acolhida, quanto mais preparada e sincera, será melhor para que os pais percebam o ambiente onde seus filhos irão estudar. Já uma reunião de primeiro bimestre ou primeiro trimestre é mais voltada para questões pedagógicas, porque os filhos já tiveram uma caminhada na escola e os pais anseiam por esse retorno de como eles estão pedagogicamente. Se é uma reunião do segundo trimestre, quando já não existe uma expectativa tão grande em relação às notas, porque isso foi tratado na primeira reunião, pode-se fazer um encontro voltado para algum tema específico. A escola pode decidir ou pedir que as famílias decidam o tema.

Dê alguns exemplos de como esses temas podem ser desenvolvidos.

São reuniões temáticas desvinculadas das reuniões pedagógicas. Essa proposta deve ser adaptada à filosofia da escola. Alguns temas que podem ser abordados são: limites, auto-estima, orientação sexual, orientação vocacional, stress infantil, até temas da atualidade, como dengue ou violência. Temas específicos para cada faixa etária são muito bem recebidos. Por exemplo, no primeiro trimestre, para o Ensino Fundamental I, pode-se tratar de orientação de estudos. Uma idéia é fazer um inventário de interesses com a criança na sala de aula. Quando os pais chegarem na reunião responderão a algumas questões e depois vão confrontar com o que o seu filho respondeu. Isso é uma motivação inicial para os pais, que perceberão o quanto estão acompanhando seu filho, o quanto conhecem a proposta pedagógica da escola.

Os pais têm receio de serem expostos no grupo?

É claro. O rendimento do seu filho não interessa para outra família. Por isso é preciso fazer um atendimento individual antes e convidar esses pais para uma reunião geral. Todos os casos que possam apresentar algum tipo de dificuldade na reunião geral, por exemplo, se a criança apresenta alguma queixa em relação à aprendizagem ou de relacionamento com os colegas, devem ser tratados individualmente com os pais. Nosso objetivo é chegar ao aluno. Quando falamos da reunião de pais, é porque eu quero ter essa família próxima da escola. Se família e escola estiverem juntas durante o processo os resultados serão mais satisfatórios em relação ao aluno. A escola deixa de ser ameaçadora para essa família. Cito o caso da OEMAR: na primeira reunião do ano, para Ensino Fundamental I, tivemos em média 77% de presença dos pais, em reuniões durante a semana, de manhã e à tarde.

O fato de marcar antecipadamente reuniões individuais pode acarretar um efeito inverso e fazer com que os pais não compareçam à reunião de grupo?

Não é o que eu tenho observado. A escola chama os pais individualmente desde fevereiro, enquanto a reunião de grupo é em maio, por exemplo. Aliás, para o atendimento individual os pais recebem uma convocação, enquanto para a reunião é um convite, o que é bem diferente. No convite da reunião geral deve ser deixado claro que serão tratados assuntos do grupo, diretamente com a professora. Os pais têm muita curiosidade em saber como o filho é em relação ao grupo e como o grupo é em relação ao filho. É importante saber que outros pais têm as mesmas preocupações e vivem as mesmas ansiedades, da mesma faixa etária. A realidade tem me mostrado que o fato de tratar individualmente questões da criança deixa os pais mais seguros e tranqüilos para estar na reunião geral. O pai sabe que lá isso não será abordado e a reunião deixa de ser ameaçadora.

Qual a freqüência ideal para as reuniões?

Atualmente, três reuniões gerais durante o ano são suficientes, deixando espaço aberto para atendimentos individuais e reuniões temáticas, desvinculadas do pedagógico. O ideal é que as reuniões sejam agendadas no início do ano e façam parte do calendário escolar. O interessante, sempre, é surpreender os pais, quebrando os paradigmas. Deve haver bom senso no uso de tecnologias. Pode-se aproveitar os recursos visuais que a escola possua. E, se não tiver, pode ser preparado um mural, um cartaz. Fazer uma lista de presença é importante para perceber qual a reunião de maior freqüência, enfim, qual a expectativa dos pais.

A escola também deve preparar reuniões para os pais do Ensino Fundamental II e Ensino Médio?

Sim. A freqüência dos pais diminui e a reunião tem um perfil diferente, até porque nessa faixa etária o objetivo dos pais é desenvolver a autonomia do filho. O mesmo tema pode ser abordado no Ensino Fundamental I, Fundamental II e Médio. Mas o principal é definir o objetivo da escola com a reunião e conhecer bem o grupo de pais que será atendido. Numa reunião de quinta a oitava séries, por exemplo, é muito desagradável expor os pais a uma longa espera para serem atendidos individualmente por cada professor. Sugiro em meu livro algumas estratégias, como a distribuição de senhas, que agilizam esse processo, evitando aquelas conversas paralelas entre os pais na fila. A escola pode até se antecipar à ansiedade dos pais, marcando reuniões preventivas, no ano anterior às séries consideradas como de transição, como primeira, quinta e sétima, do Fundamental II, e primeiro ano do Ensino Médio.

Em seu livro, a senhora sugere desvincular a reunião da entrega de notas. Como se dá esse processo?

Mais uma vez eu digo que é preciso amadurecer essa decisão com a equipe da escola. Não adianta só tirar a nota da reunião e não saber o que colocar no lugar. Se o pai vai para a escola só para receber nota, qualquer um pode estar no lugar dele. Ele vai para uma reunião de pais para receber muito mais do que nota. O boletim pode ir com antecedência para casa. Ele comparece à reunião ciente das notas, e sabendo com quais professores ele quer conversar, no caso do Fundamental II. Agora, é preciso adaptar isso a cada escola, avaliar se a freqüência vai cair. Algumas escolas ficam preocupadas se, desvinculando a nota da reunião, diminuirá a presença dos pais. Não é o que as estatísticas que tenho têm me mostrado. Uma reunião só com entrega de notas é que tem baixa freqüência de pais, porque a escola pensa nos pais que não vão e faz uma reunião trivial, e não um encontro para superar expectativas.

Como definir o perfil dos pais atendidos?

Deve-se pensar em absolutamente tudo em relação ao grupo de pais: se trabalham fora, em que horário trabalham, idade dos pais e dos filhos, formação, religião, expectativa deles em relação à escola. Com essas características a escola monta um perfil. É possível ter uma classe onde a maioria das crianças são filhos únicos. Essa característica gera uma diferença no perfil da classe. É importante definir o perfil dos pais para compreendê-los, e até para abordar um tema adequado. Se pretendo fazer a reunião de manhã, mas sei que os horários de trabalho desse grupo não são flexíveis, há o risco deles não comparecerem.

O tema da reunião deve estar de acordo com a proposta da escola?

Antes até do tema escolhido, a escola deve encontrar a forma de reunião em que ela acredita. Se a escola não estiver preparada para tirar a entrega de notas da reunião, então não deve se sentir obrigada a tirar. Eu devo amadurecer primeiro isso com a equipe. Adaptar a reunião ao jeito de ser da instituição. Dicas de aspectos gerais, porém, são importantes para os pais e independem da proposta da escola. Pensar no tema, em como abordá-lo, ter a pauta em mãos, conhecer o perfil de pais, marcar horário de início e término. Isso tudo vai trazer muita segurança ao encontro. Administrar o tempo é fundamental. Duas horas de duração e, dependendo da reunião, uma hora, já é suficiente. É inviável ir para uma reunião sem saber a que horas ela vai terminar. Por melhor que ela seja, se torna cansativa.

A senhora recomenda que a escola convide um especialista de fora para abordar um tema?

A escola pode trazer um convidado. Contratar algum especialista dá um retorno muito bom para a escola. Às vezes, a escola até já fala sobre a questão, mas é alguém que não está no dia-a-dia da escola que irá falar. Os pais se sentem agradecidos pela escola ter chamado uma pessoa para abordar certos assuntos. Tive preocupação, no livro, em mostrar que a própria escola pode fazer isso. Pode até haver no grupo de pais um profissional indicado para tratar de um tema. Por isso também é importante conhecer o grupo de pais.

A escola deve se organizar para receber as crianças no dia da reunião, caso os pais não tenham com quem deixá-las?

Eu não recomendo. Porque se a escola se organiza para receber as crianças, os pais vão continuar levando as crianças para as próximas reuniões. As professoras têm como foco, nesse dia, receber os pais, e não as crianças, o que dificulta todo o controle dessa situação. Se a reunião acontece num dia letivo, é indicado comunicar no convite que esse dia é destinado a receber os pais. Isso deve ser trabalhado com os alunos em sala de aula. A escola parou o seu dia com os alunos por ser tão importante receber os pais. Se a escola deixá-los jogar bola, passar um filme ou colocar uma auxiliar à disposição no dia da reunião, cria-se a cultura de que não é para levar a criança, mas se levar tem alguém para cuidar. A própria criança irá perceber que não é divertido vir para a escola nesse dia.


Participação dos Pais na Escola Influencia Uma Melhor Aprendizagem

 


Este texto tem a intenção de enfocar a importância dos pais na escola, analisando a importância do trabalho conjunto família-escola no processo ensino-aprendizagem.
Mas quais são as várias causas dos problemas de aprendizagem da criança?
O desenvolvimento infantil é um processo global. É evidente que as dificuldades de aprendizagem estão relacionadas tanto às características próprias da criança, quanto às atitudes inadequadas da família e da escola que afetam a criança enquanto pessoa em desenvolvimento.
“A criança que desde cedo, tem contato com outra, é sabidamente mais sociável, menos egocêntrica e mais tolerante. Viver em grupo é altamente positivo.
Toda criança começa a aprender a partir do nascimento e, desde então, vai construindo a sua modalidade de aprendizagem no convívio familiar, com decorrência de alguns fatores, como as trocas emocionais, a aprendizagem social, a observação e a imitação são processos importantes que se efetivam nesse contato.
Naturalmente que, depois da família, é na escola que as crianças permanecem mais tempo, e as expectativas em relação ao seu desempenho escolar aumentam, assumindo maior importância na vida em família.
Mas não compete apenas à escola a função de educar, mas também à família em primeiro lugar. E se hoje se tem a sobrecarga da vida moderna, é sumamente importante lembrar que o que vale não é o tempo que se passa junto com os filhos, mas a maneira como estabelecem as relações com eles.
Isso é o que importa, pois se os filhos sabem que podem contar com os a pais quando necessitarem, se os pais têm uma parte do seu tempo diário e de lazer reservado para dar atenção e conversar com os filhos, se os limites são estabelecidos com flexibilidade e justiça, sem culpas ou necessidades compensatórias, pode-se esperar, então, menor probabilidade de problemas.
Considerar-se-á que o principal agente de formação da criança é a família. Porém que a crise que a família vem enfrentando por todas essas transformações que teve, alteraram profundamente a qualidade de vida da criança.
A desestrutura familiar permeia a nossa sociedade o que influencia diretamente na formação primeira da criança, pais separados têm uma grande influência no desenvolvimento psicológico, emocional e afetivo das nossas crianças.
Uma boa comunicação entre pais e filhos exige em primeiro lugar, traduzir o amor, respeito, confiança, atenção e atender as suas necessidades básicas. Com essa participação dos pais no processo de ensino-aprendizagem, ela ganha mais confiança, vendo que todos se interessam por ela, e também porque você passa a conhecer quais são as dificuldades e quais os conhecimentos que ela tem.
Comunicar-se com os filhos é dar apoio, conhecer as suas dificuldades, verificar pelo que eles estão passando, estimulando suas potencialidades, dando liberdades e incentivo, e respeitando os sentimentos da criança.
A família que propicia curiosidade em seus filhos, desde pequeno, valorizando suas atitudes e criando situações para que eles estabeleçam relações e desenvolvam o pensamento científico, em sua rotina, é uma família que sempre valoriza e respeita as atividades relacionadas à vida escolar de seus filhos.
Um dos problemas que afeta as crianças no desempenho escolar é a falta dos pais no processo de aprendizagem, e não pela situação financeira, mas sim, o desinteresse, a falta de tempo por causa do trabalho, a falta de apoio, de carinho e amor, causam fracasso no processo educativo de seu filho, até mesmo desanima o aluno; áreas que precisam ser trabalhadas junto ao aluno e a família, o que impede o bom desempenho das funções da escola. 


O que tem acontecido com as famílias na sociedade global?

Os pais precisam ter certeza de que educar é importante. Acreditar que colocar limites, apresentar valores, despertar desejos nos filhos é iniciar o processo de compreensão do mundo e convivência com o outro.




AUTORA:Júlia Aparecida Séccolo é pedagoga com Pós-Graduação Lato Senso – Gestão Educacional, formada em Programação Neurolinguistica e é formada internacionalmente em Coaching, atuando em Treinamentos, Palestras e Workshops.




domingo, 24 de novembro de 2013

A DIVERSIDADE DOS PRESÉPIOS DE NATAL

Olá pessoal!


Encontrei estas sugestões de Presépios de Natal feitos com diversos materiais, principalmente reaproveitando sucata.
Ótima ideia para fazer com seus alunos, não acham?

Mãos à obra, então!


Com rolos de papelão...






Reaproveitando caixa de papelão, embalagens...











Palitos de picolé...





Pratinho descartável e retalhos de EVA...




Estas duas últimas sugestões são de Origami. A milenar arte oriental de dobrar papéis.





IMAGENS:

GOOGLE IMAGES



PROJETO INTERDISCIPLINAR SOBRE O MEIO AMBIENTE


Todo professor de Educação Infantil e Ensino Fundamental sabe que é necessário preparar seus alunos não só academicamente, mas também para que sejam cidadãos responsáveis pelo ambiente em que vivem. Dessa forma, é bastante comum que as escolas desenvolvam um projeto pedagógico de meio ambiente no qual são estimulados valores que garantirão os recursos naturais para a manutenção da vida na Terra. Assim, trago neste artigo um projeto completo e dicas que podem ser desenvolvidos facilmente nas escolas. Além disso, há alguns links para textos sobre Meio Ambiente e uma série de imagens sobre Meio Ambiente para serem usadas em sala de aula como exemplos ou como desenhos para colorir Meio Ambiente e sugestões de cursos online de Meio Ambiente e de especialização em Meio Ambiente.
Projetos escolares sobre meio ambiente
Este primeiro projeto foi disponibilizado num grupo de trocas de materiais de Educação Infantil. Pesquisando um pouco mais, descobri que é do site Por Amar a Vida. Visite o site, pois há bastante material legal para apoio do professor. Vamos ao primeiro projeto projeto:

Projeto interdisciplinar sobre Meio Ambiente

Justificativa
Observamos no decorrer da história da humanidade que há uma intrínseca relação entre ser humano e o meio natural que o cerca, a história mostra que o homem fez da natureza sua habitação e subsistência, no entanto, com o passar dos séculos esta relação pacífica foi rompida com o nascimento das novas formas de organização social, a busca incessante pela dominação econômica e pela produção em larga escala, somada ao elevado nível de crescimento populacional, produziu uma enorme devastação dos recursos naturais.
O sistema econômico vigente privilegia o lucro e o investimento voraz em produção. O que ocorre, é que, para tanto, são necessárias infinitas reservas naturais que possam ser exploradas pelas grandes indústrias.
Os recursos naturais utilizados pelas indústrias em sua maioria são não renováveis, é muito provável que a crise ambiental que o planeta experimenta não possa ser freada caso as pessoas e as nações não se conscientizem a tempo. Ao mesmo tempo em que os avanços econômicos trazem o desenvolvimento e o bem-estar dos povos, corrompe as reservas naturais, principalmente as dos países subdesenvolvidos, como o Brasil.
Podemos observar no contexto histórico atual que a maior parte da população brasileira encontra-se nas cidades, constatamos uma crescente degradação das condições de vida, refletindo uma crise ambiental. Isto nos remete a uma necessária reflexão sobre os desafios para mudar as formas de pensar e agir em torno da questão ambiental numa perspectiva contemporânea. Leff (2001) fala sobre a impossibilidade de resolver os crescentes e complexos problemas ambientais e reverter suas causas sem que ocorra uma mudança radical nos sistemas de conhecimento, dos valores e dos comportamentos gerados pela dinâmica de racionalidade existente, fundada no aspecto econômico do desenvolvimento.
O conceito de Educação Ambiental passou por várias etapas durante o aprimoramento das idéias que surgiam a partir das discussões a cada reunião e com a realidade sócio-econômica mundial, estabelecendo-se, após a Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992 (conhecida como Rio-92), que:
Tendo em vista que a Educação Ambiental estava sendo proposta como uma ferramenta para a formação de sociedades ambientalmente responsáveis, Kloetzel (1998) define Meio Ambiente como sendo o “conjunto de soluções, leis, influências e infraestruturas de ordem física, química, biológica e psíquica, que permite, abriga e rege a vida (e ainda, a qualidade de vida e o bem-estar do cidadão) em todas as suas formas”.
Deste modo, torna-se notório a necessidade de abordarmos as questões que tangem a educação ambiental, pois não podemos fechar os olhos para uma natureza que diariamente revela-se cada vez mais prejudicada pelas ações inconsequentes de nos seres humanos.
Como educadores, devemos contribuir para formação de uma geração consciente em relação ao seu papel como cidadão voltado para uma valoração ética, social, econômica e ambiental, além de pensar numa escola que promova esse aprendizado, a fim de se ensinar a importância de atitudes de preservação, para que as gerações futuras não sofram com a destruição ambiental.
Assim por perceber a necessidade de um trabalho que aborde discussões de preservação ao meio ambiente, esse projeto buscará desenvolver nas crianças uma cultura de sustentabilidade.
Objetivos gerais:
Proporcionar o conhecimento e a conscientização dos alunos da educação infantil acerca dos temas que envolvam meio ambiente e cidadania, desenvolvendo a construção de atitudes para a preservação e com o desenvolvimento sustentável.
Objetivos específicos:
  • Despertar nas crianças valores e ideias de preservação da natureza e senso de responsabilidade para com as gerações futuras;
  • Sensibilizar de forma lúdica sobre o uso sustentável dos recursos naturais através de suas próprias ações;
  • Apresentar alternativas e soluções para as questões ambientais pertinentes no dia a dia escolar.
  • Conscientizar as crianças sobre a importância do meio ambiente e como o homem está inserido neste meio;
  • Estimular para que perceba a importância do homem na transformação do meio em que vive e o que as interferências negativas tem causado à natureza;
  • Incorporar o respeito e o cuidado para com o meio ambiente.
  • Incorporar a rotina da coleta seletiva.
  • Reconhecer atitudes inadequadas para com o seu meio ambiente
  • Reconhecer que os cuidados com o meio ambiente promovem a qualidade de vida para os seres vivos.
  • Estimular a mudança prática de atitudes e a formação de novos hábitos com relação à utilização dos recursos naturais.
  • Conscientizar sobre as diferentes formas de coleta e destino do lixo, na escola, casa e espaços em comum.
  • Conscientizar sobre o uso adequando e renovação de certas matérias primas: Reciclagem
Objetivos específicos por eixos temáticos
Linguagem oral e escrita
  • Pesquisar em livros e revistas;
  • Participar de variadas situações de comunicação oral;
  • Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da linguagem oral e escrita, contando suas vivências;
  • Familiarizar-se, aos poucos, com a escrita por meio da participação em situações nas quais ela se faz necessária e do contato no cotidiano com os livros, revistas, histórias em quadrinhos, painéis etc;
Linguagem Matemática
  • Seqüenciar fatos;
  • Estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no seu cotidiano, como contagem, relações espaciais, etc;
  • Manipular e explorar objetos e brincadeiras, em situações organizadas de forma a existirem quantidades individuais suficientes para que cada criança possa descobrir as características e propriedades principais e suas possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvasar, encaixar, etc.
  • Reconhecer cores e formas;
Ciências Sociais
  • Aproximar os acontecimentos da atualidade, do mundo que nos cerca, com a sala de aula,
  • Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com outras crianças;
  • Estabelecer contato com objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse;
  • Estabelecer relações entre fenômenos da natureza.
Ciências Naturais
  • Aprimorar os cinco sentidos através de atividades com materiais concretos e lúdicos;
  • Desenvolver progressivamente hábito de higiene pessoal (escovar os dentes, lavar as mãos, tomar banho e lavar o rosto) e social (quanto a jogar o lixo no lixo e preservar o ambiente);
Artes
  • Observar o limite disponível para os desenhos, pinturas e colagens;
  • Fazer uso dos pincéis do tipo grosso, de maneira adequada;
  • Manipular materiais diversos para colagens;
  • Iniciar recortes livres com tesoura;
  • Ampliar o reconhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes objetos e materiais, explorando suas características, propriedades e possibilidades de manuseio e entrando em contato com formas diversas de expressão artística;
Movimento
  • Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressar-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação;
  • Deslocar-se com destreza progressiva no espaço ao andar, correr, pular, etc…, Desenvolvendo atitude de confiança nas próprias capacidades motoras;
  • Reconhecer as suas próprias capacidades motoras e possibilidades cinéticas.
  • Explorar e utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc…, para o uso de objetos diversos;
Conteúdo
  • Cores, Números e Quantidade
  • O que é lixo? A coleta de lixo na nossa cidade, Onde os lixos são despejados, Os perigos dos lixos acumulados
  • Higiene pessoal e do meio
  • Dengue
  • Reciclagem
Os conteúdos serão trabalhados através de:
  • Interpretações oral, escrita e através de desenhos
  • Atividades orais e escritas;
  • Brincadeiras e Jogos (Quebra Cabeça, Jogo da Memória, Dominó e Bingo)
  • Músicas e Danças;
  • Pinturas, Dobraduras e Recortes;
  • Confecção de livros coletivos e Painéis;
  • Parlendas; Contos; Adivinhas; Trava-língua; Poemas; Rimas;
  • Ler histórias ou filme sobre educação ambiental, reciclagem e ação do homem sobre a natureza.
  • Releituras de livros infantis e quadros
Recursos
  • Papéis (sulfite, A3, cartolina, color set, jornal, kraft, crepom, laminado, dobradura).
  • pesquisas impressas, revistas e panfletos;
  • Barbantes, Palitos ( churrasco, picolé);
  • Sucatas (garrafa pet, tampinhas de plásticos, caixas de diversos tamanhos, rolinhos de papelão etc).
  • Tesoura com ponta arredondada, cola branca e colorida,
  • lápis de cor, giz de cera, giz de lousa, gliter, lantejoulas, fetilhos. régua,
  • Tinta guache, pincel,
  • E.V.A.
  • fita adesiva transparente, fita colorida.
  • Livros infantis
  • TV, aparelho de DVD, filme
Metodologia
Os procedimentos serão divididos em 5 etapas.
1ª Etapa
  • Apresentação do tema aos alunos. Conversa dirigida a respeito do tema: interpretações, opiniões sobre o meio ambiente; a situação atual deste meio;
  • Apresentação de vídeo educativo infantil, que trate da questão do lixo, da preservação do meio ambiente trazendo a importância da reciclagem;
  • Explicação sobre a importância de Reciclar, Reaproveitar, Reutilizar, respeitando a vida e a ecologia.
2ª Etapa
  • Aula Passeio: Proporcionar a turma um passeio onde eles serão orientados a observar as formas de degradações que estão presentes naquele meio ambiente ou em suas proximidades;
  • Análise da realidade ambiental na comunidade
  • Apresentar as diferentes partes do lixo produzido na cidade através de diferentes atividades pedagógicas.
  • Campanha contra a Dengue, um dos problemas com o acumulo de lixo,(com cartazes e informativos). E palestra de um agente de Saúde
3ª Etapa
  • Reciclagem – explicar sobre a reciclagem, sua importância e como é feita.
  • Montar latas de lixo de coleta seletiva na escola, apresentando que cada cor de lata recebe um tipo de lixo
  • Apresentar os símbolos da reciclagem que são usados para cada tipo de material, no mundo inteiro
4ª Etapa
  • Iniciar os trabalhos manuais, como cartazes, panfletos educativos, avisos que trazem informações importantes à população
  • Confeccionar painéis;
  • Confeccionar brinquedos e utilitários com materiais recicláveis
5º Etapa
  • Preparação para a exposição dos trabalhos
Culminância
  • Visita de um agente de saúde para palestrar sobre a dengue.
  • Passeio pedagógico a empresas de reciclagem de lixo, podendo ser qualquer uma que trabalhe com papelão, alumínio, óleo ou plástico.
  • Exposição dos trabalhos que representam as diferentes etapas da execução do projeto.
Avaliação
A avaliação deverá ser contínua, através de observação e registro da participação e envolvimento de cada aluno.
Referências bibliográficas para o Projeto Meio Ambiente
BRASIL. Ministério da Educação. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
KLOETZEL, K. O. O que é meio ambiente. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1998.

FONTE:
www.guiaedicas.com