sexta-feira, 15 de agosto de 2014

TANGRAM - SUA HISTÓRIA E COMO FAZER....


Tangram é um jogo muito utilizado pelos professores de matemática para apresentar aos alunos da educação infantil e do ensino fundamental (até o 6º ano) formas geométricas, trabalhar a lógica e a criatividade, retas, seguimentos de retas, pontos e vértices. 

Um pouco de história

Quando surgiu, de onde veio, quem inventou, são dúvidas que nunca foram esclarecidas sobre esse jogo. Existem inúmeras ledas sobre a história do Tangram. Dentre elas a mais comentada é que: um monge chinês deu uma tarefa a seu discípulo, pediu que ele fosse percorrer o mundo em busca de ver e relatar todas as belezas do mundo, assim deu para ele um quadrado de porcelana e vários outros objetos, para que pudesse registrar o que encontrasse. Muito descuidado deixou a porcelana cair, essa se dividiu em 7 pedaços em forma de quadrado, paralelogramo e triângulo. Com essas peças ele notou que poderia construir todas as maravilhas do mundo. 

Construção

Quando o professor propuser aos seus alunos o trabalho com Tangram é importante que deixe que eles o construam. O Tangram pode ser construído com EVA ou com papel cartaz, então é preciso que o professor peça que os alunos levem para a próxima aula: 

Papel cartaz ou EVA. 
Régua 
Lápis preto 
Borracha 

Agora, veja passo a passo como funciona a construção do Tangram. 

1º passo: Recorte o EVA ou o papel cartaz em forma de um quadrado: 


2º Passo: Trace um segmento de reta que vai do vértice b ao vértice h, dividindo o quadrado em dois triângulos iguais. 


3º Passo: Para encontrar o ponto médio do segmento de reta BH, pegue o vértice A e dobre até o segmento BH o ponto de encontro do vértice A e do segmento BH será o ponto médio de BH. 


Agora trace um segmento de reta que vai do vértice A ao ponto D, formando três triângulos. 


4º passo: Dobre o vértice J até o ponto D assim formando dois pontos, um no segmento BJ e outro no segmento HJ. 


Agora trace um segmento de reta do ponto E ao ponto I. 


5º Passo: Trace uma reta perpendicular do ponto D ao segmento EI. 


6º Passo: Trace dois segmentos de reta paralelos ao segmento DG e outro ao lado AH. 


Assim, dizemos que um Tangram possui dois triângulos grandes, três triângulos menores, um paralelogramo e um quadrado. Veja essas figuras destacadas: 


Recorte todas essas figuras geométricas e terá as sete peças do Tangram.




Por Danielle de Miranda
Graduada em Matemática
Equipe Brasil Escola


FONTE:



sexta-feira, 8 de agosto de 2014

AULA-ESPETÁCULO : ARIANO SUASSUNA

Boa noite, pessoal!

O grande escritor Ariano Suassuna encantava o Brasil com suas aulas-espetáculo.
Quem ainda não  assistiu a uma delas, aqui está a oportunidade.
Encante-se também....Este grande homem tinha o dom da palavra...





Grande abraço a todos. Feliz final de semana!!!


sábado, 2 de agosto de 2014

ARIANO SUASSUNA (BIOGRAFIA)


Ariano Suassuna (1927 - 2014) foi um escritor brasileiro. "O Auto da Compadecida", sua obra prima, foi adaptada para a televisão e para o cinema. Sua produção reúne além da capacidade imaginativa, seus conhecimentos sobre o folclore nordestino. É poeta, romancista, ensaísta, dramaturgo, professor e advogado. Em 1990, ocupou a cadeira nº 32 da Academia Brasileira de Letras. Em 1993, foi eleito para a cadeira nº 18 da Academia Pernambucana de Letra e em 2000, ocupou a cadeira nº 35 da Academia Paraibana de Letras.
Ariano Suassuna (1927) nasceu na cidade de Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa, capital da Paraíba, em 16 de junho de 1927. Filho de João Suassuna, ex-governador da Paraíba e Rita de Cássia Villar, ficou órfão de pai, com três anos de idade. Passou os primeiros anos de sua infância na fazenda Acauham, no sertão do Estado. Durante a Revolução de 1930, por motivos políticos, seu pai foi assassinado. A família muda-se para Taperoá, interior do estado, onde mora entre 1933 e 1937 e lá inicia seus estudos. Teve os primeiros contatos com a cultura regional assistindo uma apresentação de mamulengos e um desafio de viola.
Em 1938, a família muda-se para a cidade do Recife, Pernambuco, onde Ariano entra para o Colégio Americano Batista. Em seguida estuda no Ginásio Pernambucano, importante colégio do Recife. Ingressou na Faculdade de Direito, onde fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreve sua primeira peça "Uma Mulher Vestida de Sol". No ano seguinte escreve "Cantam as Harpas de Sião".
Em 1950, conclui o curso de Direito. Dedicou-se à advocacia e ao teatro. Em 1955, escreveu a comédia "O Auto da Compadecida". A partir de 1956, passou a dar aulas de Estética na Universidade Federal de Pernambuco. Em 1970, surge o Movimento Armorial, inspirado e dirigido por Ariano, com o objetivo de valorizar os vários aspectos da cultura do Nordeste brasileiro, como a literatura de cordel, a música, a dança, teatro, entre outros.
Ariano Suassuna iniciou em 1971, sua trilogia com o "Romance d'a Pedra do Reino" e o "Príncipe do Sangue que Vai-e-Volta", tendo por subtítulo "Romance Armorial - Popular Brasileiro", que teria sequência em 1976, com a "História d'o Rei Degolado nas Caatingas do Sertão: ao Sol da Onça Caetana". Em 1994, se aposenta pela Universidade Federal de Pernambuco. Foi Secretário de Cultura no governo de Eduardo Campos.
Ariano Suassuna recebia inúmeros convites para realizar "aulas-espetáculos" em várias partes do País onde, com seu estilo próprio e seus "causos" imaginativos, deixava o público encantado.
Ariano Suassuna faleceu aos 87 anos, no dia 23 de julho de 2014, em Recife, decorrente das complicações de um AVC hemorrágico.


Obras de Ariano Suassuna:




Uma Mulher Vestida de Sol, 1947

Cantam as Harpas de Sião (ou o Despertar da Princesa), 1948

Os Homens de Barro, 1949
Auto de João da Cruz, 1950 (Prêmio Martins Pena)
Torturas de um Coração, 1951
O Arco Desolado, 1952
O Castigo da Soberana, 1953
O Rico Avarento, 1954
Ode, 1955 (poesia)
O Auto da Compadecida, 1955
O Casamento Suspeito, 1956
Fernando e Isaura, 1956
O Santo e a Porca, 1958
O Homem da Vaca e o Poder da Fortuna, 1958
A Pena e a Lei, 1959
A Farsa da Boa Preguiça, 1960
A Caseira e a Catarina, 1962
O Pasto Incendiado, 1970 (poesia)
Romance d'a Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai e Volta, 1971 (partes da trilogia)
Iniciação à Estética, 1975
A Onça Castanha e a Ilha Brasil, 1976 (Tese de Livre Docência)
História d'o Rei Degolado nas Caatingas do Sertão: ao Sol da Onça Caetana, 1976 (parte da trilogia)
Sonetos Com Mote Alheio, 1980 (poesia)
Poemas, 1990 (Antologia)
Almanaque Armorial, 2008






sexta-feira, 1 de agosto de 2014

JOGO-DA-VELHA DA MATEMÁTICA




MATERIAL:
·         Folha de papel branco
·         Caneta ou pincel atômico
·         Régua
·         Nove peças, numeradas de um a nove
OBJETIVOS: O objetivo deste jogo é formar linhas, colunas ou diagonais que somem 15.
DESENVOLVIMENTO:
1.       O primeiro jogador pega as cinco peças com números ímpares: 1, 3, 5, 7 e 9. O segundo jogador pega as quatro peças com números pares: 2, 4, 5, 6 e 8.
2.       Os jogadores se alternam para colocar as peças no tabuleiro. Todas as nove peças são usadas. O objetivo é fazer uma fila de três peças que tenham a soma de 15. Uma fila pode conter tanto números ímpares quanto pares.
3.       Um jogador ganha um ponto para cada fila que completar. Pode-se às vezes fazer duas ou três filas em um movimento.
4.       O jogador com mais pontos é o vencedor.



FONTE: