Constantinopla foi fundada em 330, pelo
Imperador Constantino. Lá se localizava Bizâncio, uma antiga colônia
grega que abrigava várias culturas (greco-romano e oriental), dando
origem ao termo bizantino para designá-las.
O império foi dividido em 395, pelo Imperador Teodósio:
Império Romano do Ocidente - a capital Roma, foi tomada pelos bárbaros completamente em 476 - início da Idade Média.
Império Romano do Oriente (Império Bizantino) - se manteve até 1453 com a tomada dos turcos da capital Constantinopla - início à Idade Moderna.
O
império Bizantino teve suas manifestações no ápice, no governo do
Imperador Justiniano, cujo reinado foi entre os anos de 527-565.
Características da Arte Bizantina
- Expressão de poder, grandiosidade e riqueza. Ex.: Basílica de Santa Sofia, construída no governo de Justiniano;
- O imperador era considerado sagrado e representante de Deus na Terra;
- Uso da frontalidade, proveniente da arte egípcia, dava ideia de autoridade e respeito ao personagem;
- Toda representação era rigorosamente recomendada pelos sacerdotes para os artistas: local das mãos, pés, dobras das roupas, etc., assim como o local dos personagens;
- Personalidades oficiais, como o Imperador Constantino, era representado como personagens sagrados, como Jesus Cristo e seus apóstolos, e vice versa (Cristo aparecia como rei, etc.);
- As basílicas eram construídas em planos quadrados sobre uma grande cúpula e havia equilíbrio entre as partes.
Ainda
no governo de Justiniano, quando ele quis reunificar o Império Romano,
século VI, iniciaram-se as guerras. A cidade de Ravena era ponto
estratégico para conquista da Península Itálica, que foi conquistada em
540, e Ravena se tornou domínio bizantino na Itália. A cidade, antes da
presença do Imperador, já havia tido contato com a cultura bizantina. Um
grande exemplo disso é a construção do mausoléu da Imperatriz Gala Placídia.
Foi
no governo dele que as obras bizantinas eram mais amadurecidas pela
arte e após a sua morte, em 565, as dificuldades para manter o império
unido eram nítidas. Ele permaneceu até o fim da Idade Média, com a
tomada dos turcos, na invasão de Constantinopla, a capital.
Outros destaques:
Criação de ícones, quadros que representam figuradas sagradas, cuja
técnica utilizada era a têmpera (mistura dos pigmentos a uma goma
orgânica, como a gema do ovo) ou encáustica (diluição dos pigmentos em
cera derretida e aquecida no momento da aplicação), em alguns eram
inseridas jóias e pedras preciosas.
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