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sexta-feira, 17 de maio de 2013

O PROBLEMA DA SEXUALIDADE PRECOCE




O QUE  EU FAÇO? pergunta o professor angustiado…

Esta é uma das queixas mais constantes, que se apresenta em todas as séries iniciais do Ensino Fundamental, pelo professor à Equipe de Apoio Pedagógico: A sexualidade precoce das crianças.
A complexidade da questão ultrapassa os limites dos portões da escola, pois envolve todas as formações, informações,  interações sociais, enfim tudo o que constitui a vida destes alunos; o que a escola pode fazer, ou desfazer é um desafio, que possivelmente a longo prazo possa trazer resultados significativos, enquanto que o desempenho escolar, mais uma vez é prejudicado, uma vez que que as condições de aprendizagem exigem também a dinâmica do comportamento.

Na sexualidade infantil surgem os primeiros “impulsos sexuais” denominados pela psicanálise de “impulsos parciais”, por estarem ainda indiferenciados.
A puberdade está também acontecendo precocemente, quando as transformações fisiológicas estão ligadas à maturação sexual.

Uma série de fatores de ordem fisiológica, emocional, sejam por fatores externos provenientes do tipo de cultura , da sociedade.

Tais fatos, em que meninos antes dos 9 ou 10 anos, e meninas antes dos 8 anos entrando na puberdade é considerado patológico.












Os estímulos externos dirigidos às crianças através da publicidade, da mídia, dos modelos de beleza, da cultura da beleza física, impulsionados pelos interesses empresariais; outros estímulos direcionados à sexualidade, em maior grau às meninas, em menor grau aos meninos, com vistas ao consumo,  não demonstrando a menor preocupação com as distorções que poderão causar,  invadem os lares, os espaços sociais infantis, incitando-os a se apropriarem de roupas, de cosméticos, músicas com letras e danças sensuais, criando um mini-adulto, estereotipado, deixando-os muitas vezes expostos ao ridículo, que os provedores, os pais, não percebam.


A título de “liberdade de expressão”, em países como o Brasil, cujas leis são tão permissivas a ponto de crianças de qualquer idade ter livre acesso à pornografia impressa, televisiva e agora através da Internet.
Aquele desenvolvimento normal da sexualidade infantil detalhado por Freud, ficou perdido em meio ao avanço da tecnologia numa velocidade difícil até de se acompanhar e a falta de leis que regulem o uso destes recurso tecnológicos, principalmente por crianças e adolescentes.


















É uma linguagem que vem de fora totalmente inadequado
ao desenvolvimento natural das crianças e adolescentes.
Apelos à  sexualidade de forma atrativas, provocativas, deixando a libido alterada antes de seu momento certo, cujas repercussões futuras na vida destas crianças são imprevisíveis, pois uma visão deturpada do que seja sexualidade, relacionamento e vida é o que lhe s aguarda.
Dentro deste contexto questões de ordem psicossocial tem colocado  não somente as escolas  como toda a sociedade, numa batalha de proteção à criança, contra o abuso sexual, a pedofilia…

A Psicopedagoga Maria Alice L. Pinto faz um paralelo com a realidade em que estão expostas estas crianças quando diz:  "Não devemos então nos escandalizar com pedófilos, estupradores, sádicos e outros insanos, que vem recheando nosso jornais dia após dia, crescendo cada vez mais o número de crianças vítimas de abuso sexual.” sem contar os casos que ficam no silêncio criminoso entre  quatro paredes.
Ajuiguerra, quando se refere a EDUCAÇÃO DA SEXUALIDADE E DISTÚRBIOS PSICOSSOCIAIS da CRIANÇA, dá um enfoque a essa evolução instintiva e o quadro social no qual a sexualidade se desenvolve, é a experiência, isto é , as condições sociais, que transformam as potencialidades em realidade, canalizando as exigências instintivas, dirigindo-as , ora a determinadas direções, favorecendo alguns, bloqueando outras e  mesmo dirigindo uma parte delas contra outras”.
E ninguém pode prevê o futuro destas crianças tão expostas pelos próprios responsáveis ás condições de conflitos psíquicos.

Os pais são coniventes , sem ter a noção da extensão do problema, e a escola, o que pode e deve fazer?




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