Neste resumo, veremos um pouco do estudo de
três educadoras acerca dos Jogos na Educação Infantil. São elas: Telma Ferraz
Leal; Eliana Borges Albuquerque; e, Tânia Maria Rios Leite.
As autoras abordam o jogo como poderoso recurso
auxiliar no processo de alfabetização.
Veremos que elas destacam a importância do jogo
para o desenvolvimento infantil; os diferentes tipos de jogo, incluindo os jogos
educativos; e, por fim falam sobre os jogos na alfabetização.
Os jogos no desenvolvimento
infantil
Os jogos são como os concebemos, práticas
culturais e, portanto, dotados de historicidade e múltiplas significações,
favorecendo o estabelecimento de relações e processos de significações;
incorpora motivos e interesses da própria criança, tendo caráter voluntário;
está sujeito a regras, sejam elas explicitas, sejam implícitas; e tem alto grau
de espontaneidade na ação.
Diferentes autores têm se dedicado ao estudo do
papel do jogo no desenvolvimento infantil, e diversos aspectos têm chamado a
atenção dos pesquisadores. A abordagem sócio-histórica do desenvolvimento tem
sido uma das principais referências para esses estudiosos.
Assim foram delimitados dois grupos principais
de jogos: jogos de enredo e jogos de regras.
Os de enredo fazem com que as crianças
experimentem a vida em sociedade e exerçam papeis sociais diversos, de modo que
as regras sociais são o alicerce da brincadeira (jogo imaginativo, jogo de
faz-de-conta, etc).
Os jogos de regras orientam a brincadeira. Os
participantes do jogo centram a atenção na finalidade do jogo e no entendimento
às regras compartilhadas.
A participação das crianças, nessas atividades,
é geralmente, espontânea, o que caracteriza a situação cotidiana de engajamento
nos jogos.
Os jogos educativos: limites e
recomendações
Kishimoto (2003) nos recorda que em diferentes
momentos da História, o jogo assumiu diversificadas funções, desde a simples
recreação até o diagnóstico da personalidade e do desenvolvimento social. A
preocupação com um ensino mais lúdico e “criativo”, em que o prazer pudesse ser
componente da situação didática, foi garantindo espaço ao longo da
história.
Kishimoto nos atenta para que os jogos na
escola vêm sendo empregado com dois sentidos principais: sentido amplo (livre
exploração do material), e sentido restrito (ações orientadas; jogos
didáticos).
Os Jogos na alfabetização
Os jogos são potencializadores do processo de
aprendizagem, porém, estes, não devem ser as únicas estratégias didáticas. Para
uma melhor compreensão, Mrech (2003, p. 128) ao afirma que “brinquedos, jogos e
materiais pedagógicos não são objetos que trazem em seu bojo um saber pronto e
acabado. Ao contrário, eles são objetos que trazem um saber potencial. Este
saber potencial pode ou não ser ativado pelo aluno”.
É papel do professor calcular o quanto de
aprendizagem determinado jogo pode promover para determinado aluno. Além de
organizar a situação e selecionar os jogos a ser disponibilizados em função dos
objetivos, a presença do professor como mediador das situações é
fundamental.
Jogos de análise fonológica
Alguns jogos, como o Baralho fonológico, podem
contribuir no desenvolvimento da consciência fonológica dos alunos. Esses jogos
ajudam os alunos que estejam nas hipóteses iniciais de escrita (pré-silábicos) a
perceber que nem sempre é no significado que repousam nossas reflexões, e que as
palavras podem ser manipuláveis.
Jogos que ajudam a refletir sobre os princípios
do sistema alfabético
Para que os educando se apropriem do sistema
alfabético, eles precisam entender a lógica da nossa escrita. Para isto, o
desenvolvimento de atividades pode ajudar nesse processo. Atividades, estas, que
incitam os alunos a ler ou reconhecer palavras, usando os conhecimentos já
desenvolvidos sobre a escrita, entre outras. Podemos ter como exemplo o jogo das
duas palavras ).
Jogos que ajudam a sistematizar as
correspondências grafofônicas e a desenvolver fluência de leitura
Não é suficiente entender os princípios do
sistema alfabético, ou seja, dominar a escrita alfabética, para ser capaz de ler
e compreender textos. Isso acontece por alguns fatores, como: falta de
conhecimento prévio; falta de fluência de leitura ou agilidade de escrita, entre
outros.
Para colaborar com o processo de aprendizagem,
podemos desenvolver alguns jogos em que os alunos possam ler e escrever palavras
de maneira lúdica. Como por exemplo: Caça-letras; e, Trilha de
figuras.
Resumo
por:
Olá Isabel!
ResponderExcluirAdoro usar jogos com meus alunos, independente da idade, pois é aprendizagem garantida com alegria e prazer. Também jogo muito com meus filhos. É momento de sentarmos juntos.
Abraço e agradeço pelas suas visitas no blog.