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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

POR QUE TRABALHAR COM JOGOS ?






Neste resumo, veremos um pouco do estudo de três educadoras acerca dos Jogos na Educação Infantil. São elas: Telma Ferraz Leal; Eliana Borges Albuquerque; e, Tânia Maria Rios Leite.
As autoras abordam o jogo como poderoso recurso auxiliar no processo de alfabetização.

Veremos que elas destacam a importância do jogo para o desenvolvimento infantil; os diferentes tipos de jogo, incluindo os jogos educativos; e, por fim falam sobre os jogos na alfabetização.


Os jogos no desenvolvimento infantil

Os jogos são como os concebemos, práticas culturais e, portanto, dotados de historicidade e múltiplas significações, favorecendo o estabelecimento de relações e processos de significações; incorpora motivos e interesses da própria criança, tendo caráter voluntário; está sujeito a regras, sejam elas explicitas, sejam implícitas; e tem alto grau de espontaneidade na ação.
Diferentes autores têm se dedicado ao estudo do papel do jogo no desenvolvimento infantil, e diversos aspectos têm chamado a atenção dos pesquisadores. A abordagem sócio-histórica do desenvolvimento tem sido uma das principais referências para esses estudiosos.
Assim foram delimitados dois grupos principais de jogos: jogos de enredo e jogos de regras.
Os de enredo fazem com que as crianças experimentem a vida em sociedade e exerçam papeis sociais diversos, de modo que as regras sociais são o alicerce da brincadeira (jogo imaginativo, jogo de faz-de-conta, etc).
Os jogos de regras orientam a brincadeira. Os participantes do jogo centram a atenção na finalidade do jogo e no entendimento às regras compartilhadas.
A participação das crianças, nessas atividades, é geralmente, espontânea, o que caracteriza a situação cotidiana de engajamento nos jogos.


Os jogos educativos: limites e recomendações

Kishimoto (2003) nos recorda que em diferentes momentos da História, o jogo assumiu diversificadas funções, desde a simples recreação até o diagnóstico da personalidade e do desenvolvimento social. A preocupação com um ensino mais lúdico e “criativo”, em que o prazer pudesse ser componente da situação didática, foi garantindo espaço ao longo da história.
Kishimoto nos atenta para que os jogos na escola vêm sendo empregado com dois sentidos principais: sentido amplo (livre exploração do material), e sentido restrito (ações orientadas; jogos didáticos).



Os Jogos na alfabetização

Os jogos são potencializadores do processo de aprendizagem, porém, estes, não devem ser as únicas estratégias didáticas. Para uma melhor compreensão, Mrech (2003, p. 128) ao afirma que “brinquedos, jogos e materiais pedagógicos não são objetos que trazem em seu bojo um saber pronto e acabado. Ao contrário, eles são objetos que trazem um saber potencial. Este saber potencial pode ou não ser ativado pelo aluno”.
É papel do professor calcular o quanto de aprendizagem determinado jogo pode promover para determinado aluno. Além de organizar a situação e selecionar os jogos a ser disponibilizados em função dos objetivos, a presença do professor como mediador das situações é fundamental.


Jogos de análise fonológica

Alguns jogos, como o Baralho fonológico, podem contribuir no desenvolvimento da consciência fonológica dos alunos. Esses jogos ajudam os alunos que estejam nas hipóteses iniciais de escrita (pré-silábicos) a perceber que nem sempre é no significado que repousam nossas reflexões, e que as palavras podem ser manipuláveis.



Jogos que ajudam a refletir sobre os princípios do sistema alfabético

Para que os educando se apropriem do sistema alfabético, eles precisam entender a lógica da nossa escrita. Para isto, o desenvolvimento de atividades pode ajudar nesse processo. Atividades, estas, que incitam os alunos a ler ou reconhecer palavras, usando os conhecimentos já desenvolvidos sobre a escrita, entre outras. Podemos ter como exemplo o jogo das duas palavras ).


Jogos que ajudam a sistematizar as correspondências grafofônicas e a desenvolver fluência de leitura

Não é suficiente entender os princípios do sistema alfabético, ou seja, dominar a escrita alfabética, para ser capaz de ler e compreender textos. Isso acontece por alguns fatores, como: falta de conhecimento prévio; falta de fluência de leitura ou agilidade de escrita, entre outros.
Para colaborar com o processo de aprendizagem, podemos desenvolver alguns jogos em que os alunos possam ler e escrever palavras de maneira lúdica. Como por exemplo: Caça-letras; e, Trilha de figuras.


Resumo por:

Elmo Freitas
Acadêmico em Pedagogia pela Faculdade Escritor Osman da Costa Lins - FACOL
Vitória de Santo Antão - Pernambuco - Brasil.


Um comentário:

  1. Olá Isabel!
    Adoro usar jogos com meus alunos, independente da idade, pois é aprendizagem garantida com alegria e prazer. Também jogo muito com meus filhos. É momento de sentarmos juntos.
    Abraço e agradeço pelas suas visitas no blog.

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