Fragilidade e insegurança. Esses são os dois principais motivos
que ocasionam comportamentos agressivos por parte das crianças, podendo
resultar em ferimentos nela própria e em outras pessoas. Situações
como o nascimento de um novo bebê na família, separação dos pais
ou então a perda de algum parente próximo contribuem para a mudança
repentina na maneira de agir do filho.
"As crianças são
totalmente emocionais e pouco racionais. Por não saberem lidar com
alguns sentimentos, podem expressá-las por meio de atos agressivos",
explica a especialista em psicologia clínica para crianças e
adolescentes, Keila Gonçalves.
Sabe-se, no entanto, que a
agressividade não é um traço de personalidade. Se seu filho está
agressivo, certamente ele está sendo influenciado pelo cotidiano
familiar e, em menor escala, por fatores externos, como a televisão,
amizades, entre outros.
Segundo Keila Gonçalves, os pais devem
ficar preocupados quando as atitudes perturbadoras se tornam
prolongadas. "Algumas vezes, as crianças apresentam uma
agressividade não apenas transitória, mas permanente, ou seja,
parecem estar sempre provocando situações de briga. Este é o momento
de entrar em ação".
Observar muito bem cada atitude e manter o
diálogo são os primeiros passos para descobrir a causa o problema.
Muitas vezes, o pequeno da família pode estar vivendo situações de
conflito, seja em casa ou na escola, que o faça desempenhar algum
tipo de papel, agredindo e deixando-se agredir, como conseqüência
desta dinâmica em que pode estar inserido.
O comportamento
hostil geralmente se origina por inúmeras razões: dificuldade de
relacionamento com outras crianças; algum tipo de abuso ou
humilhação por parte dos adultos; pais que evitam dizer “não” quando
necessário (podendo transformar em uma criança possessiva) ou
excesso de cobrança.
Nesses casos, a criança precisa de ajuda,
mais do que de punição. Torna-se urgente assisti-la, por meio de
muita observação e diálogo, para que se possa interromper esse ciclo
de violência. É recomendada a ajuda de um especialista, que
orientará os pais sobre a maneira correta de proceder.
Outra
medida importante é a relação de cumplicidade entre a família e a
escola. Saber sobre o comportamento do seu filho fora de casa e
informar a educadora sobre os problemas percebidos podem ser
fundamentais. "Muitas vezes, há uma melhora sensível quando a
criança percebe que seus pais enxergaram o problema", revela a
psicóloga. Como se percebe, o afeto é o caminho mais tranqüilo e
menos doloroso para arrancar a tensão de dentro do seu querido.
Basta saber usá-lo.
FONTE:
www.guiadobebe.uol.com.br/
Olá Isabel!
ResponderExcluirTenho um aluno que está com acompanhamento de psicóloga para trabalhar a questão da agressividade. Mas percebemos que se a família não mudar, não é a psicóloga, nem a professora que farão o milagre da transformação. A questão FAMÍLIA é complicada demais.
Estamos fazendo a nossa parte para ver se podemos fazer alguma diferença, mesmo que pequena...
Abraço!