Pendurado na parede desde o primeiro dia de aula, ele ocupa uma
posição central na classe - de preferência, acima do quadro, no campo de
visão de todos os alunos. Material de apoio precioso para um ambiente
alfabetizador na Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino
Fundamental, é a ele que os pequenos recorrem quando querem encontrar
uma letra e saber como grafá-la. Se sabem que "gato" se escreve com G,
mas esqueceram o jeitão dele, é só caminhar pela sequência de letras até
encontrá-lo. Se na hora de escrever "mar" bater a dúvida de quantas
perninhas tem o M, a resposta também está lá. O alfabeto da classe é um
companheiro permanente para quem ensaia os primeiros passos no universo
da escrita.
Não espanta o consenso de que um alfabeto,
organizado em cartazes ou painéis de tamanho razoável, deve estar
presente em toda - sim, em toda - sala de alfabetização inicial. Afinal,
ele é um precioso instrumento de consulta para as situações de escrita,
uma das quatro situações didáticas mais importantes nesse processo (as
outras três são a leitura pelo professor, a leitura pelo aluno e a
produção oral com destino escrito, quando o professor atua como
escriba). Se você leciona para pré-escola, 1º ou 2º ano, precisa dominar
essas práticas.
Para que o alfabeto realmente ajude na
compreensão do funcionamento da escrita, é preciso saber usá-lo.
Isoladamente, ele não é nada além de uma lista de letras. Apenas mandar a
garotada ler a sequência de A a Z não faz ninguém avançar na
alfabetização. "Memorizar a ordem das letras é importante, mas esse
saber deve ser acionado pelas crianças durante atividades de reflexão
sobre a escrita", afirma Clélia Cortez, formadora do Instituto Avisa Lá,
em São Paulo.
FONTE:
REVISTA NOVA ESCOLA
Com certeza o alfabeto está lá... tenho na sala de aula, mas penso que tenho ele muito alto. Vou pensar em algo mais na altura das crianças.
ResponderExcluirAbraço!