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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

JOGOS PARA ALFABETIZAÇÃO

Boa tarde, pessoal!

Procurando algumas ideias para trabalhar com alunos em fase de alfabetização, encontrei alguns jogos bem interessantes e fáceis de fazer.
A maioria deles, utilizando sucata, como: embalagem para ovos, papelão, caixas de fósforos e tampinhas de PET.

Alfabetizar brincando é muito melhor, não é mesmo?











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Um abração e até mais!
=)



domingo, 8 de outubro de 2017

IDEIAS DE LEMBRANCINHAS PARA DIA DA CRIANÇA (D.I.Y.)

Bom dia!


Nesta semana, comemoramos o Dia da Criança, então trouxe algumas ideias criativas de mimos para elas.
A maioria destas lembrancinhas, são super fáceis de fazer.


Mãos à obra!!!
















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Abração e até mais!
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quinta-feira, 25 de maio de 2017

A VIOLÊNCIA NA ESCOLA






Por Luis Pellegrini

A violência entrou de vez no currículo escolar dos brasileiros. Só que agora, infelizmente, em vez de um saudável e democrático conflito no campo das ideias, alunos, professores, diretores e funcionários precisam cada vez mais conviver com agressões, ameaças e abusos.
Não é preciso ir longe para se verificar tudo isso. Basta recorrer ao buscador do Google e pedir "violência nas escolas". Aparecem centenas de artigos, análises, denúncias, resumo de encontros e simpósios de especialistas em ciências da educação e do comportamento, além de livros inteiros, disponibilizados gratuitamente, na tentativa de analisar o problema e apresentar possibilidades de solução. Se você for ao Youtube, vai encontrar coisa ainda pior: é imenso o acervo de postagens, contendo cenas às vezes alucinantes de violência destrutiva pura, com frequência captadas e publicadas pelas câmeras celulares dos próprios alunos. Há vídeos de brigas, de bullying, de quebra-quebras, de mutilações e até de assassinatos cometidos dentro das salas de aula e nos pátios das escolas.
Exemplos disso são dois casos de agressão ocorridos recentemente em Brasília. Na maior universidade da capital do país, um professor acabou no hospital após ser agredido por um estudante. Em uma escola pública de ensino básico, um aluno foi morto a facadas pelo colega.





Violência não é fenômeno isolado
"A violência nas escolas reproduz a violência na sociedade, não é um fenômeno intramuros isolado", afirma a coordenadora de Ciências Humanas e Sociais da Unesco no Brasil, Marlova Noleto. Segundo a educadora, os ambientes escolares deixaram de ser lugares protegidos e muitos pais perderam a tranquilidade ao levar os filhos à escola. Ela destaca que a ausência de regras claras de convivência entre alunos e professores contribui para o aumento da violência.
Para o professor da faculdade de Educação da Universidade de Brasília e da Universidade Católica Célio da Cunha, há uma profunda crise de valores humanos. "A violência na escola vem da Idade Média, é uma prática inconcebível no século 21. A escola tem que refletir uma cultura de respeito, da merendeira ao diretor", diz. Cunha defende que é preciso recuperar a dimensão humana da educação, que foi transformada em um negócio.
A educadora Marlova Noleto aponta para a importância de um bom clima na escola. "Na escola, aprendemos não só a ser, mas a fazer, a viver juntos e a conhecer. Um conjunto de regras e valores educam para a vida, não educam apenas no ambiente escolar", acredita. A especialista reconhece que, em primeiro lugar, é preciso que o professor goste do que faz. "Ensinar é um ato de amor e é sempre uma via de mão dupla. É preciso estar aberto para ensinar e aprender", aponta.
"Na maioria dos casos, o aluno reproduz na sala de aula aquilo que vive em sua própria casa, no convívio com a família, e nas ruas. Há, de modo geral, uma crescente banalização da má educação, uma ausência de consciência de limites, uma violência instalada nos lares. Reflexo de um fenômeno que se alastra por toda a sociedade", opina a matemática Nelma Pellegrini Franco, que amargou trinta anos de magistério em escolas públicas de São Paulo.





Estimular o respeito à diferença
Em muitos casos, a violência na escola é decorrente do medo de ser reprovado ou de ameaças que o aluno sofre em casa. Marlova Noleto diz que é preciso incluir as famílias no processo de educação e ajudar as crianças desde cedo a desenvolver um sentido ético. "Quando estimulamos nossos alunos a respeitar a diferença, estamos também evitando a violência", observa. Em última instância, destaca Marlova, a educação deve propiciar também a satisfação dos alunos. "Se o processo de aprendizagem não trouxer também felicidade, dificilmente aprenderemos com qualidade", afirma.
Para Miriam Abramovay, coordenadora da área de Juventude e Políticas Públicas da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais e coordenadora de pesquisas da Unesco (Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura), os conflitos são resultado de relações sociais ruins e da falta de diálogo. Pesquisadora do tema há mais de dez anos, Miriam defende a criação de políticas públicas de prevenção da violência escolar, diagnóstico dos problemas e a formação específica de professores: "Um bom professor é o que ensina bem a disciplina, mas também que sabe ser amigo, que sabe entender o que é ser jovem".





Em recente entrevista à jornalista Marcelle Souza, do Portal UOL, Miriam Abramovay diz que a escola deve ser espaço de proteção e não de violência:

Aumentaram os casos de violência na escola?
Eu acho que não dá para dizer que aumentou ou não a violência no ensino. Não existe nenhuma pesquisa que abarque todo o Brasil e que faça uma avaliação do que aconteceu nesses últimos dez anos sobre a violência nas escolas. Se você pegar os casos de violência em geral ou de mortalidade dos jovens, a situação é cada ano pior. Então, é óbvio que por um lado a escola recebe essa influência, mas por outro ela também produz violência, que são muito específicas do âmbito escolar.

A ciberviolência e a divulgação de vídeos de violência na internet aumentaram a sensação de violência?
Eu acho que é uma questão muito importante e a escola não tem as ferramentas mínimas para poder prevenir esse tipo de violência. A escola é muito centrada em si mesma, no que pensam os adultos. Em segundo lugar, ela não sabe o que acontece na vida desse jovem. Colocar uma coisa na internet é uma forma de exibicionismo e nós vivemos numa sociedade do espetáculo. Isso tem um valor muito grande, principalmente para o jovem.





O que motiva os atos de violência na escola hoje em dia?
Brigar, eles sempre brigaram, isso sempre aconteceu. Mas eu acho que estamos vivendo um fenômeno da exacerbação da masculinidade e da cultura da violência. Aparece aquele que é mais violento, que sabe brigar melhor. Eu digo masculinidade, mas é para garotos e garotas. Aí também entra o uso das armas, porque a arma é símbolo de força e de poder.

Qual é o principal motivo do conflito entre professores, alunos e diretores?
Eu acho que as relações sociais -- aluno-aluno, aluno-professor e professor-diretor-- estão muito ruins. Ainda acho que as mais complicadas são as relações com os adultos. Isso porque a escola é muito centrada nela mesma e muito pouco do que se propõe é dialogar com os jovens. Eu acho que isso cria um clima muito ruim. Nós estamos fazendo uma pesquisa e percebemos que o professor que os alunos mais gostam coincide com a matéria que eles mais gostam. Ou seja, a relação entre o professor e os jovens ainda é muito importante. Um bom professor é o que ensina bem a disciplina, mas também o que sabe ser amigo, que sabe entender o que é ser jovem.





Por que ocorrem casos de abuso sexual dentro da escola?
A escola não é uma torre de marfim, ela também reproduz as próprias loucuras da nossa sociedade. Eu acho que tem ainda o abuso dos professores e das professoras relacionado à fragilidade do que é ser adolescente. Nós temos uma postura de negação a tudo o que é jovem, no sentido de não ser positivo. Por outro lado, existe admiração, porque são bonitos e estão vivendo coisas que os adultos já viveram, o que causa muito fascínio em muitos professores também. Acho que é uma falta de limite desses professores e professoras e uma falta de autoridade. A escola tinha que ser um local de proteção e não de reprodução dessa violência. Você pesquisa a violência escolar desde o início dos anos 2000.

Algo mudou nos últimos dez anos?
Eu acho que muito pouco, infelizmente, porque os tipos de comportamento vêm se repetindo. Nós não temos políticas públicas efetivas, diagnósticos importantes sobre esse tema. Nós não temos formação de professores, o que é fundamental, porque eles não tiveram isso na sua formação.


Há uma relação entre a participação dos pais e a violência escolar?
Nós fizemos uma pesquisa há muito anos que mostrava que quanto mais havia a participação dos pais na escola mais a escola poderia se tornar uma escola protetora. Ou seja, abrir as portas para os pais, os pais buscarem entender o que está acontecendo com os filhos, pedirem ajuda, [fazer com] que essa relação escola e família não seja de competição, é fundamental para o clima escolar.

Em que momento a polícia pode entrar na escola?
Está acontecendo um fenômeno hoje que é a judicialização da educação. Quer dizer, a escola joga para a Justiça seus principais problemas. A polícia tem que entrar na escola quando a violência é dura, quando existe droga e armas dentro da escola. Senão, não existe nenhum sentido de a polícia estar dentro da escola. Mas está acontecendo o contrário, quer dizer, o conselho tutelar a toda hora é chamado por coisas mais banais que acontecem. O que a escola está dizendo é "eu não tenho autoridade de resolver os meus problemas e vou chamar a polícia para isso".

Qual é o papel do Estado na redução da violência nas escolas?
Eu acho que nós temos que ter uma política pública sobre esse tema, que abarque diagnósticos, formação de professores. Não adianta só ter pequenos programas, nós temos que ter políticas para a gente saber o que está acontecendo, depois pensar muito na formação de professores, para eles saberem o que fazer.








domingo, 30 de abril de 2017

GÊNERO TEXTUAL: RESENHA



Você sabe o que é uma resenha? Se a sua resposta é não, é hora de aprender um dos gêneros textuais mais cobrados ao longo de nossa vida escolar. Saber escrever uma resenha de qualidade é indispensável: na vida acadêmica, por exemplo, você será constantemente convidado por seus professores a emitir opinião sobre vários assuntos, portanto, não vale chegar à universidade sem saber como escrever um texto desse gênero. O Mundo Educação vai mostrar para você o passo a passo da produção textual. Vamos lá?
A resenha é um gênero textual sucinto, cuja principal característica é tecer, de maneira breve, uma crítica sobre determinado assunto. A resenha ideal é composta não apenas pela crítica direta, mas também por momentos de descrição, e esses dois elementos devem estar em perfeito equilíbrio em seu texto. Por ser uma síntese, muitas pessoas acabam caindo na armadilha da superficialidade, utilizando expressões como “eu gostei” ou “eu não gostei”, esquecendo-se de que é preciso também argumentar para justificar as críticas positivas ou negativas que constarem na resenha. Tudo isso deve ser feito através do emprego de um vocabulário simples, porém preciso, prezando a concisão e impessoalidade. Além disso, observe alguns pontos que não devem faltar no seu texto:
  • Imparcialidade: Ser imparcial significa deixar as emoções de lado e escrever sem tomar partido, isto é, sem deixar que motivos pessoais contaminem a escrita. Assim como um bom juiz, você deve ponderar, apresentando aspectos positivos e negativos sobre o tema resenhado. Se a resenha tiver como assunto uma obra literária, não permita que motivos externos à obra, como a falta de simpatia pelo escritor ou pela editora, transpareçam em sua opinião. Isso, definitivamente, não é conveniente, certo?;
  • Cientificidade: Por ser um trabalho de cunho acadêmico, a resenha deve ter cunho científico, ou seja, ela deve ser racional (prezar a objetividade e impessoalidade), sistemática (apresentar um sistema de ideias ordenadas de maneira lógica) e verificável (afirmações que podem ser comprovadas através da observação);
  • Objetividade: Na resenha deve constar aquilo que for estritamente essencial, respeitando a característica principal do gênero, que é a brevidade. Detalhes e subjetividades não são elementos bem-vindos, pois o leitor que busca uma resenha busca também uma análise sintética sobre o assunto.
Agora que você já conhece as principais características da resenha, acompanhe como deve ser a preparação para o início da produção textual:
  1. Se o professor solicitar uma resenha sobre um filme, livro, palestra ou outros assuntos, é essencial que você conheça o tema a ser resenhado antes de começar a escrever. Parece uma informação óbvia, mas acredite: muitas pessoas arriscam-se a omitir opiniões sobre aquilo que elas desconhecem. Muitas pessoas aproveitam-se do fato de ser a resenha um gênero sintético para “trapacear”, confundindo objetividade com superficialidade. Não é muito honesto tecer críticas sobre um livro que você não leu, não é verdade?;
  2. A primeira leitura, seja ela de um filme ou de um livro, deve ser feita de maneira a conhecer a obra como um todo. Esse primeiro contato é fundamental para que seja quebrado o estranhamento, o que é muito comum quando somos introduzidos a um determinado assunto;
  3. Feito o primeiro contato, quebrado o estranhamento, é hora de reler ou rever. A segunda leitura é fundamental para captar detalhes que passaram despercebidos. É desejável que você sublinhe ou que faça esquemas que contemplem as ideias principais do objeto a ser resenhado, estabelecendo relações entre elas;
  4. Antes de começar a escrever sua resenha, reserve um tempinho para pensar sobre o assunto, sem imediatismos. Esse intervalo entre conhecer/analisar o objeto e começar a escrever é essencial para que você possa emitir opiniões mais apropriadas e, se possível, busque outras fontes que possam lhe ajudar a embasar seus argumentos.
Aparentemente, escrever uma resenha é um exercício fácil, mas ser objetivo sem parecer superficial pode ser um verdadeiro desafio. Não subestime o gênero — que geralmente é utilizado como um guia para iniciantes em determinados assuntos — e lembre-se de que esse tipo de texto é muito importante e extremamente útil para aqueles que buscam informações eficientes e bem elaboradas sobre determinado conteúdo. Bons estudos e bom trabalho!










quinta-feira, 27 de abril de 2017

ESTANTE DE PAPELÃO (DIY)

Olá pessoal!

Que tal fazer uma linda estante de papelão para o cantinho da leitura ou mesmo para organizar materiais na sala de aula?
Encontrei esta ideia AQUI
Passa lá para conferir o PAP.



Gostaram da dica de hoje? Eu amei!

Um abração e até mais!
=) 

terça-feira, 25 de abril de 2017

FORES DE PAPEL (DIY)

Olá pessoal!

Hoje tem dica bacana para decorar a sala de aula, festa de aniversário, das Mães...
Flores de papel super fáceis de fazer.

Vamos aprender?





sábado, 22 de abril de 2017

Música ''Trem-bala" (Ana Vilela)

Olá pessoal!

Hoje tem uma música linda para vocês.
Ela tem uma mensagem maravilhosa para refletirmos.



Um abração e até mais!
=)



sexta-feira, 21 de abril de 2017

3 MODELOS DE CAIXAS PARA PRESENTES DA MAMÃE ( D.I.Y.)

Olá pessoal!

Tudo bem por aí?

Hoje tem mais sugestões para o Dia das Mães. Dessa vez, trouxe três lindas ideias de caixas para embalar os presentes.
Gente, tudo muito fácil de fazer, sem gastar muito, aproveitando materiais que você tem aí na sua casa.
 E o mais bacana é que vocês podem fazer na sala de aula com seus alunos.
Assistam aos vídeos da artesã Viviane Magalhães e inspirem-se...














Um abração, feliz final de semana e até mais!
=)



terça-feira, 18 de abril de 2017

CARTÕES ARTESANAIS PARA A MAMÃE... (D.I.Y.)

Boa tarde, pessoal!

No próximo mês, comemoramos o Dia das Mães (2º Domingo de Maio) e nada mais gostoso do que as crianças presentearem  a mamãe ou a titia ou madrinha ou a vovó com algo feito por elas.
Para inspiração, trouxe estas ideias lindas de cartões artesanais que podem ser confeccionados com retalhos de cartolina, de EVA, de papéis de Scrapbook...e o que a imaginação mandar!

Inspirem-se... e mãos à obra!





















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Um abração e até mais!
=)