Segundo Maurício de
Sousa, pai da Turma da Mônica, ter personagens com deficiência nas histórias é
uma forma de promover a inclusão e, ao mesmo tempo, a diversidade.
A Turma já tinha o
coleguinha Humberto, criado em 1981, que é surdo .Ele nasceu assim. Se comunica
com a linguagem de sinais - LIBRAS.
Ele brinca e interage com os outros personagens
como uma criança qualquer.
Agora, a turma tem outros personagens com necessidades especiais.
Dorinha, é a primeira personagem deficiente visual (cega) do desenhista
Maurício de Sousa, recebeu este nome em homenagem a Dorina Nowill, uma mulher
que perdeu a visão quando criança,lutou na vida e acabou se tornando um exemplo
de força de vontade e simpatia. Criou a Fundação Dorina Nowill, uma referência
como instituição, que oferece assistência a cegos. A personagem é uma garota
esperta que não precisa dos olhos para enxergar o que quiser. Dorinha tem um
cão guia chamado Radar.
Luca, um garoto
cadeirante, amante dos esportes, principalmente de basquete, que foi apelidado
carinhosamente pelos novos amiguinhos de “Da Roda”. Segundo Maurício de Sousa,
Luca será responsável por mostrar às outras crianças as possibilidades de uma
infância feliz, interativa, independentemente de qualquer deficiência física.
Tati, personagem da
Turma da Mônica, inspirada em Tathiana Piancastelli. Ela é tem Síndrome de
Down. As pessoas que têm Down têm algumas características em comum - como
explica a própria revista da turma estrelada por Tati, elas têm o rosto fofinho
e olhos puxados, às vezes falam enrolado e possuem um ritmo de aprendizado um pouco
mais lento que as demais crianças. Mauricio criou a personagem com o intuito de
mostrar às pessoas que, quem nasce com a Síndrome de Down pode até aprender
mais devagar, mas assim como qualquer um, merece respeito e carinho.
André é o mais novo personagem com deficiência da Turma da Mônica. Ele é
autista. Foi criado em homenagem a um sobrinho neto de Maurício de Sousa.
Autismo é um transtorno do desenvolvimento psiconeurológico, que afeta a
capacidade da pessoa de se comunicar, de compreender e de falar, comprometendo
o convívio social. Manifesta-se na infância, por volta dos três anos de idade e
é mais comum em meninos do que em meninas.
A chegada de personagens especiais nas histórias em quadrinhos nos faz perceber que podemos contar com um maior número de pessoas envolvidos com o processo de inclusão.Parabéns aos autores, amei.
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